Com essas turmas, aproveitei
também o tema do Carnaval para introduzir o assunto das máscaras, já que elas
possuem ligação estética extremamente ligada à cultura do nosso carnaval.
Iniciei desenhando o símbolo do
Teatro (máscaras da comédia e da tragédia) e questionando se aquele era o
símbolo do Teatro ou do Carnaval. As opiniões ficaram divididas e duvidosas,
então eu expliquei pra eles a história do surgimento no Teatro da Grécia no séc X a.C., o
fato de somente os homens interpretarem e a necessidade das máscaras diante
disso. Expliquei os conceitos de tragédia e comédia, justificando o porquê de o
símbolo ter as duas figuras.
Seguindo uma linha de tempo falei
rapidamente de acontecimentos importantes da história do Teatro e cheguei no séc. XIV com a Commedia Dell´Arte, explicando que era uma trupe italiana que fazia um
trabalho bem bacana de improviso e que utilizavam máscaras em suas encenações.
Falei que os personagens a cada apresentação não mudavam, que o que mudavam
eram as histórias, e que por conta disso as máscaras e os personagens se
tornaram muito conhecidos do público em geral e que alguns deles até hoje nós
reconhecemos, mesmo sem saber exatamente quem são.
Desenhei alguns exemplos no quadro, como um rosto
com uma lágrima, imagem familiar que remete ao Pierrô; um rosto com
triângulos desenhados, o que remete ao Arlequim (que eles relacionaram à
Arlequina do filme recente “Esquadrão suicida”), entre outros. Expliquei que as
máscaras tentavam mostrar de alguma maneira a personalidade dos personagens e
pontuei a descrição de alguns.
Assim, pegamos as tintas e cada
aluno desenhou no seu colega um símbolo que identificasse uma personalidade,
inspirados na Commedia Dell´Arte. A experiência foi super legal,
definitivamente experiências com tinta na pele são um sucesso nas aulas.
Algumas fotos, do 5º ano:
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